terça-feira, 27 de abril de 2010

Ritornelo

Nele pode caber tanto rito?
Torna ele o rito inesperado?
Retorna o sempre diferentemente interrompido?
E se a música alçar vôo?
Quem poderá dizer que não tenho asas?

Habito

Habituei-me ao teu corpo.
Vesti hábito austero tantas vezes. Religioso.
Mas habitar em ti, transforma-me.
Para Ricardo.

A cidade, o corpo e o carteiro

Carteiro mande entregar nas ruas
panfletos que incitem o corpo livre.
Subverta os endereços da cidade.
Espalhe a boa nova de um lugar de escritas viscerais.
Um lugar em que as casas percam seus muros;
em que os corpos sejam escritas dançantes.
Que a cidade campo se torne;
e que o campo produza cartas.
Vem carteiro:
podes vir a qualquer hora!
Na rua estaremos em ciranda
e podes entregar-nos Neruda.

domingo, 25 de abril de 2010

"CARACA... nem a poeira quer ficar aqui!!!" De Ruth.

quinta-feira, 1 de abril de 2010